Cabo Verde

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quinta-feira, 26 de julho de 2018

Navios & Marinheiros

1911




NAVIO BOLAMA


Fotografia: Biblioteca Central da Marinha

Caboverdeanos na América 1




"In- VOZ DE CABO VERDE – 1911: --”Dizem-nos de New Bedford: “ Faleceu nesta cidade, Carlota de Chatu, da Brava, casada com Matias Ramos, de S. Nicolau. Foi sua última vontade que uma banda de música a acompanhasse á última morada, desejo que se não efectuou porque o Sr. Cura da igreja caboverdeana recusou sob pena de o caixão – uma urna que custou 150 dólares – não entrar na igreja”

Na América, os padres exercem um despotismo feroz sobre as famílias católicas; só faz o que quer o Sr. Cura!"

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Tradicionalmente uma banda acompanha a procissão fúnebre a partir de casa do falecido, ou então da igreja, até ao cemitério.


Pelo caminho os intérpretes tocam hinos e músicas sombrias e melancólicas.




“A partir do momento em que o corpo é sepultado o tom muda radicalmente. Os músicos passam a tocar música alegre e mexida, em homenagem à sua vida.

Tanto os músicos como os restantes enlutados começam a dançar e mesmo meros curiosos podem-se juntar..."

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